Vídeo mostra discoteca Faraó em Torres Vedras como se o tempo tivesse parado após a tragédia
A discoteca Faraó, em Torres Vedras, tornou-se palco de uma tragédia na madrugada de 27 de julho de 1997, quando disparos provocaram o pânico e resultaram na morte de dois jovens: Walter Bastos, filho do cantor angolano Waldemar Bastos, e Hugo Estrela. O incidente terá sido provocado por um desentendimento entre dois grupos.
Apesar do impacto da tragédia, a discoteca continuou em funcionamento, mas nunca voltou a ter o mesmo ambiente. Em 2013 fechou portas, reabrindo esporadicamente nos anos seguintes, até encerrar definitivamente em 2022. Hoje, o espaço está abandonado e em ruínas, mas parece ter sido deixado às pressas, onde copos e garrafas permanecem sobre as mesas, enquanto a fachada mantém-se praticamente intacta, à exceção de alguns grafitis.
O filmmaker e explorador urbano Vasco Alves, de 23 anos, visitou o local em outubro e registou o cenário em vídeo. O registo mostra um espaço que parece parado no tempo, quase como se a noite da tragédia tivesse ficado suspensa ali.