Ronaldo explica ausência no funeral de Diogo Jota: “Onde vou é um circo”

Cristiano Ronaldo quebrou o silêncio sobre a ausência no funeral de Diogo Jota, explicando que optou por não comparecer para evitar transformar a cerimónia num “circo mediático”. Em entrevista a Piers Morgan, o capitão da Seleção Nacional afirmou que preferiu apoiar a família em privado, longe das câmaras.

“Desde que o meu pai morreu, nunca mais entrei num cemitério. E onde quer que eu vá, é um circo. Se tivesse ido, toda a atenção se viraria para mim, e não queria isso”, afirmou o internacional português, que acrescentou ter falado com a família de Jota e de André Silva para prestar o seu apoio.

Ronaldo lamentou as críticas que recebeu e criticou a forma como alguns transformam tragédias em espetáculo. “Vi pessoas a dar entrevistas e a falar do Jota como se fosse mais um tema de conversa. É vergonhoso. A maldade humana também é uma guerra, e todos os dias temos de lutar contra ela”, desabafou.

O jogador revelou ainda que ficou em choque ao saber da morte do amigo. “Estava no ginásio, não acreditei quando recebi a mensagem. Chorei muito. Foi devastador para todos, para o país, para a família, para os amigos e colegas de equipa. Ainda sentimos a sua presença na Seleção. O Diogo era um de nós.”

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