Leão mais solitário do mundo foi libertado depois de “viver” 5 anos numa cela

O leão Ruben, conhecido como o leão mais solitário do mundo, finalmente encontrou a liberdade num santuário de animais selvagens na África do Sul. Após passar cinco longos anos a viver em confinamento solitário num jardim zoológico privado na Arménia, Ruben foi resgatado pela Animal Defenders International (ADI) com o apoio da Qatar Airways Cargo.

A jornada de Ruben para a liberdade começou quando o zoológico onde vivia fechou devido à morte do seu proprietário. Enquanto outras espécies foram realocadas, Ruben foi deixado para trás devido à falta de espaço adequado em outros locais.

Ruben, que tem 15 anos, enfrentou condições precárias, confinamento numa cela de cimento e falta de exercício, resultando em problemas de mobilidade e desnutrição que o impediram até de rugir.

A presidente da ADI, Jan Creamer, liderou a campanha #KeepRubenRoaring e uma arrecadação de fundos para garantir que Ruben pudesse ser transferido para um santuário onde receberia os cuidados necessários. O veterinário que examinou Ruben identificou problemas de visão e neurológicos, possivelmente causados por lesões na coluna vertebral ou no cérebro.

O santuário na província de Free State, na África do Sul, agora adaptado com rampas e grades de proteção para a sua segurança, proporcionou a Ruben um ambiente onde ele pode começar a recuperar a sua mobilidade. Embora o processo de recuperação seja desafiador e contínuo, já há sinais promissores de melhoria nos seus movimentos, e Ruben, finalmente, voltou a rugir.

A história de Ruben destaca a importância de garantir o bem-estar dos animais e a necessidade de regulamentações mais rigorosas para proteger estas preciosas criaturas.

A jornada de Ruben rumo à recuperação e à vida digna é um exemplo inspirador de como a sociedade pode unir-se para fazer a diferença na vida dos animais.

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