DJ ucraniana atacada com sangue falso no Boiler Room Lisboa
O evento Boiler Room Lisboa, realizado no passado fim de semana no espaço 8 Marvila, ficou marcado por um episódio polémico. Durante a atuação da DJ ucraniana E.Lina, alguém arremessou sangue falso contra a cabine, manchando o equipamento da artista.
Nas redes sociais, E.Lina partilhou imagens do incidente e sugeriu que o gesto poderá ter sido um protesto pró-Palestina. O evento já tinha enfrentado tentativas de boicote, devido às ligações do conglomerado norte-americano KKR, o atual proprietário do Boiler Room, a empresas israelitas do setor armamentista, segundo o site Resident Advisor.
“Sou uma artista da Ucrânia, onde ainda há sangue a ser derramado”, escreveu a DJ. “Foi chocante. A arte pode ser resistência, mas nunca deve ser feita sem empatia. Não se pode lutar contra uma dor desrespeitando outra.”
E.Lina sublinhou ainda que não representa qualquer instituição e apelou à consciência coletiva: “Libertem a Palestina, libertem a Ucrânia.”