
Canoísta finge a própria morte para começar nova vida com outra mulher e acaba condenado
Um caso insólito abalou recentemente os Estados Unidos. Ryan Borgwardt, natural do Wisconsin, foi condenado a 89 dias de prisão depois de ter fingido a própria morte durante um passeio de caiaque em agosto de 2024.
O desaparecimento aconteceu no lago Green Lake, onde foram encontrados o caiaque virado, documentos de identificação, colete salva-vidas e outros pertences pessoais. Tudo apontava para um acidente fatal, levando familiares, amigos e autoridades a acreditarem que Borgwardt se teria afogado.
As buscas mobilizaram equipas de mergulhadores e recursos públicos significativos, mas o corpo nunca chegou a ser localizado. Foi então que a investigação revelou indícios de uma fuga planeada: Borgwardt tinha substituído o disco rígido do computador, pedido um novo passaporte e mantinha contacto online com uma mulher estrangeira.
Meses depois, surgiu um vídeo em que o próprio confirmava estar vivo. Mais tarde regressou voluntariamente aos Estados Unidos, onde acabou detido.
Em tribunal, Borgwardt admitiu o plano e foi considerado culpado de obstrução às autoridades. Para além da pena de prisão, terá ainda de pagar cerca de 30 mil dólares em restituição, destinados a cobrir os custos da operação de resgate.
A família, que inicialmente acreditou ter perdido o marido e pai num acidente trágico, confessou sentir-se profundamente traída com a farsa.
"I really don't think there's anything that was a lie. I think I just didn't say too much."
— ABC News (@ABC) September 11, 2025
Newly released records show how Ryan Borgwardt, the kayaker who faked his own death, explained his disappearance. pic.twitter.com/jai7wWkZFo