
Katia Aveiro defende Cristiano Ronaldo após críticas e explica a decisão
Katia Aveiro reagiu às críticas sobre a ausência de Cristiano Ronaldo no funeral de Diogo Jota e André Silva. A irmã do capitão da Seleção Nacional recorreu às redes sociais por escrito e também em vídeo para justificar a decisão do irmão e partilhou um relato pessoal comovente sobre o funeral do pai, em 2005.
“Quando o meu pai morreu, além da dor da perda, tivemos de lidar com a enchente de câmaras e curiosos no cemitério. Sem respeito nenhum”, escreveu Katia, revelando que, na altura, houve uma destruição total no local: “Subiram onde lhes calhava. Destruíram campas, jazigos. Só conseguimos sair da capela no momento do sepultamento, tal era o tumulto”.
Katia sublinhou que, em momentos como este, a empatia deveria falar mais alto: “Sobre dor, família e apoio real, vocês (jornalismo lixo e curiosos) nunca irão saber o que significa até que passem pelo mesmo”.
Katia não escondeu a frustração com a especulação em torno da ausência de Ronaldo, reforçando que quem criticar será bloqueado: “Já cansa o fanatismo, a crítica a troco de nada.”
"Até mensagens para os meus filhos mandam. Isto é uma perseguição"
— Cabine Desportiva (@CabineSport) July 6, 2025
– Katia Aveiro
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A irmã de CR7 partilhou também uma reflexão do escritor Pedro Chagas Freitas, que defendeu a decisão do craque português: “Se viesse, seria um circo da dor ainda maior. Um funeral não é um espetáculo. A dor não é um espetáculo. Mais: não é ir ou não ir a um funeral que mede o tamanho do que me dói”.
Segundo alguns meios de comunucação social, Ronaldo optou por não estar presente em Gondomar para não transformar um momento íntimo de dor num evento mediático devido às dezenas de meios de comunicação que estiveram no local.
“Respeitar a dor é também respeitar as escolhas de cada um para a suportar”, concluiu Katia, numa mensagem de empatia e respeito num dos momentos mais dolorosos da história recente do futebol português.