
Homem com cancro da próstata terminal dedica os últimos meses de vida a ajudar os outros
Quando Doug Ruch recebeu, em janeiro, a notícia de que o cancro da próstata que enfrentava tinha evoluído para um estado terminal, a sua vida mudou de forma radical, não apenas pela gravidade do diagnóstico, mas pela forma como escolheu encarar o tempo que lhe restava.
Natural de San Antonio, no Texas, Doug regressou a casa após a consulta com um peso no coração. Não foi apenas a doença que o abalou, mas a reflexão sobre tudo o que tinha deixado por fazer. Um dos seus maiores arrependimentos? Ter vivido demasiado centrado em si próprio e ter contribuído pouco para o bem-estar dos outros.
Com essa consciência, decidiu não passar os seus últimos meses de vida à espera do inevitável. Em vez disso, comprometeu-se a fazer a diferença enquanto ainda podia. Desde então, Doug tem-se dedicado ao voluntariado com uma energia e generosidade que comovem todos os que se cruzam com ele. Tem ajudado em cozinhas solidárias, colaborado com bancos alimentares, prestado apoio em centros de dia para idosos e participado em várias iniciativas comunitárias.
A sua presença não passa despercebida. Apesar da doença e das limitações físicas que começam a fazer-se sentir, Doug mantém um espírito positivo e uma vontade imensa de ajudar, inspirando todos à sua volta. Para ele, esta nova missão é uma forma de redenção, mas também de reencontro com um sentido de vida mais profundo.
O seu gesto tem vindo a ganhar destaque nas redes sociais e nos meios de comunicação locais, onde muitos o consideram um verdadeiro exemplo de coragem, altruísmo e transformação pessoal.
“Se não posso mudar o passado, posso, pelo menos, fazer com que o presente conte”, disse Doug, numa das muitas conversas com voluntários que o acompanham.
A história de Doug Ruch mostra-nos que nunca é tarde para fazer o bem, e que, mesmo diante do fim, é possível deixar um legado de esperança e humanidade.