Tatuagem em criança de 9 anos gera polémica nos EUA e tatuador reage às críticas

Uma menina de nove anos tatuou a bandeira dos Estados Unidos no braço, no ano passado, no estado do Arizona, com o consentimento dos pais. O caso, inicialmente discreto, voltou a ser alvo de debate nas redes sociais após o tatuador, identificado como Sosa, partilhar a experiência no Instagram.

Sosa explicou que, no Arizona, é legal realizar tatuagens em menores com o consentimento dos pais, desde que não haja coação. Segundo ele, a jovem queria inicialmente tatuar um retrato de Donald Trump no pescoço, mas foi convencida a optar por algo mais simbólico, como a bandeira norte-americana.

“Disse-lhe que dentro de um ano, se ainda quisesse tatuar Trump, que o fizesse, mas que pensasse no assunto,” afirmou Sosa.

Agora, com dez anos, a menina voltou ao estúdio para retocar a cor da bandeira, mas descartou a ideia da tatuagem de Trump.

Apesar de seguir as leis locais, Sosa está a enfrentar uma onda de críticas. “O meu negócio está a receber tantas críticas no Google, e os meus funcionários também estão a sofrer com isso,” desabafou o tatuador à AZFamily.

A família da menina, originalmente da Turquia, teria escolhido a tatuagem para expressar gratidão por viver nos Estados Unidos e por considerarem Trump uma figura heroica.

A polémica levantou questões sobre os limites legais para tatuagens em menores e sobre o papel dos pais em decisões permanentes como esta. Sosa, por sua vez, defende a introdução de regulamentações mais rigorosas para evitar situações semelhantes.

A situação continua a gerar um intenso debate online, dividindo opiniões sobre liberdade parental, ética profissional e as implicações de decisões permanentes na infância.

COMENTÁRIOS

RELACIONADOS