Mansão de Piqué foi vandalizada em protesto contra a crise habitacional

A mansão do ex-futebolista Gerard Piqué, localizada na região da Cerdanha, nos Pirenéus, foi alvo de vandalismo no passado domingo, 17 de novembro. O ato foi protagonizado por jovens da organização Arran, um grupo associado à extrema-esquerda, que divulgou um vídeo nas redes sociais.

No vídeo, é possível ver um dos jovens a vandalizar a propriedade, enquanto a voz distorcida de outro membro denuncia a crise habitacional que afeta a Cerdanha. O grupo acusa “os ricos, empresários, políticos e especuladores” de serem responsáveis pelo “monocultivo turístico” que, segundo eles, sufoca a região e obriga os habitantes locais a saírem devido aos elevados custos de habitação.

“Deixamos claro que os chiques de Barcelona, que vêm divertir-se nas pistas de esqui ou nas suas luxuosas casas, não têm lugar aqui. Eles são os culpados pela precariedade dos habitantes locais, que trabalham longas horas por salários baixos para os servir”, afirmou o grupo no vídeo.

A organização Arran reforçou que irá “até às últimas consequências” na luta por “uma vida que merece ser vivida”, posicionando-se contra o turismo de luxo e as desigualdades sociais que dizem estar a destruir os Pirenéus.

Este protesto gerou debate nas redes sociais, dividindo opiniões sobre os métodos e a mensagem do grupo. O incidente levanta novamente questões sobre a crise habitacional e o impacto do turismo nas comunidades locais.

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